terça-feira, 31 de agosto de 2010

PROFESSORES AGRADECEM AO BISPO DOM MARCOS EUGÊNIO E AO PADRE RIBEIRO


Durante assembléia dos professores da rede municipal de Estância onde se debatiam os rumos da greve e a insensibilidade do Prefeito Ivan Leite, surgiu a idéia de se constituir uma comissão para pedir apoio ao Bispo Dom Marcos e ao Padre Ribeiro, e assim foi feito.

De acordo com a comissão, os dois foram receptivos, demonstraram preocupação com a situação e se comprometeram em procurar o prefeito para tentar encontrar uma saída negociada - e civilizada - para o movimento paredista.

O professor Clovis Castor (integrante da comissão) não conseguiu esconder a felicidade ao informar que Dom Marcos havia ligado e dito que ainda não tinha conseguido falar com o prefeito, mas que tentaria outras vezes.

Não queremos aqui colocar “nas costas” do Bispo e do Padre Ribeiro a obrigação de resolver o conflito, e por isso já estamos satisfeitos com o fato deles estarem ajudando.

Na assembléia os professores fizeram a mesma indagação: se Ivan Leite não quiser ouvir os conselhos do Bispo e do Padre, de quem mais ele vai querer ouvir?

Num momento difícil como este, o apoio espiritual é fundamental para a categoria seguir em frente, na luta por uma escola pública de qualidade.

Se não fosse a fé inabalável que os professores têm em Deus, e a certeza de que é necessário continuar lutando, já teriam abandonado a greve, principalmente porque Ivan Leite suspendeu o pagamento dos educadores, mesmo antes do julgamento do Poder Judiciário, ou seja, ele se comporta como se fosse a própria lei.

Sem salário os educadores farão na próxima semana um movimento para arrecadar alimentos. Até lá serão informados os pontos de arrecadações.

Alem da arrecadação de alimentos há a possibilidade de se abrir uma conta bancária para quem quiser contribuir financeiramente.

Com os contra-cheques zerados, mas com muita dignidade o magistério estanciano faz história, e ensina a Sergipe como lutar não só por uma escola pública de qualidade, mas por um mundo melhor.

Estância, 31 de agosto de 2010



Ivonia Aparecida Ferreira

Coordenadora da Sub-Sede Regional Sul do SINTESE

www.atribunacultural.com

sábado, 28 de agosto de 2010

[SAÚDE] UFA! JÁ COMEÇOU A TÃO ESPERADA RESTAURAÇÃO DO IPESAÚDE DE ESTÂNCIA




Homens da Codacil, já atuam na reforma do IPES- Foto: Fábio Emanuel


Para a felicidade dos inúmeros servidores do Estado que se utilizam dos serviços do IPESAÚDE de Estância e região Sul, que fica à 68 Km de Aracaju, as obras de restauração do prédio da Unidade Regional do IPES, desde esta segunda-feira (15), que já iniciaram.



Esta unidade de saúde fica localizada á Rua Marechal Deodoro da Fonseca (antiga Rua do Quilombo), no centro da cidade.

Segundo informação passada à A Tribuna Cultural online, a reforma está para durar cento e vinte dias (120). Na reconstrução, estão atuando dez homens com previsão para aumentar esse número de trabalhadores.

A responsável pela restauração do IPES é a Construtora CODACIL, de Aracaju. Na reforma, está acontecendo troca de todo o piso interior, substituição de telhado, pinturas internas e externas, rampa para deficientes, edificação de paredes e reforma nas instalações elétricas e hidráulicas. A obra custará cerca de R$ 100 mil, de acordo com informação do próprio presidente do IPESAÚDE, Vinicius Barbosa em entrevista á Rádio Cultura, no programa Giro da Notícia, apresentado pelo comunicador Cláudio Leite, na terde desta terça-feira (16).





AÇÃO DO MP

No dia 3 deste mês (terça-feira), a promotora Carla Rocha Barreto de Almeida, encaminhou uma manifestação por escrito ao diretor-presidente do IPESAÚDE, Vinicius Barbosa de Melo, determinando a esta instituição que lhe enviasse a relação das clínicas que foram credenciadas a partir do estudo realizado, conforme encaminhado ao Ministério Público, em via de negociação e firmação de contratos, a fim de melhorar o atendimento aos usuários do sistema IPES.



A promotora está também cobrando do presidente toda documentação, envolvendo a licitação, relativa à realização das obras no prédio do IPES de Estância, como ainda a contratação da empresa responsável e outros. É bom salientar que o atual prédio do IPES está há mais de vinte anos sem passar por uma reforma estrutural.



Neste documento, que foi repassada uma cópia para a redação da A Tribuna Cultural online, a promotora Drª Carla Rocha dar o prazo de dez dias para o presidente do IPES, Vinicius de Melo se manifestar sobre essa problemática que o IPES de Estância está passando.







Da Redação da A Tribuna Cultural online

PROBLEMAS NO IPESAÚDE DE ESTÃNCIA PERSISTEM




Drª Carla Rocha, cobrando o prometido pelo presidente do IPES - Foto: Magno de Jesus


Na edição do dia 17 de janeiro deste ano, o JORNAL DA CIDADE veiculou uma matéria sobre os graves problemas enfrentados pelo Instituto de Promoção e de Assistência à Saúde de Servidores do Estado de Sergipe (Ipesaúde) no município de Estância, distante 68 quilômetros da capital. A falta de médicos para atender os usuários que se viam obrigados a se deslocar até Aracaju para realizar a consulta e a estrutura do prédio, que oferecia grandes riscos aos frequentadores, eram os principais problemas na época.



Entretanto, após seis meses da primeira denúncia e algumas audiências públicas, o problema ainda persiste. Alguns pacientes atendidos pelo Ipes contam que na última sessão, ocorrida no dia 20 de maio, foi definido pela promotora Carla Rocha Barreto de Almeida que a reforma do prédio deveria iniciar no final do mês de junho, e que até ser concluída algumas clínicas da cidade deveriam ser credenciadas para atender os usuários. No entanto, eles afirmam que apenas uma clínica foi habilitada e que a reforma ainda não começou.



“As clínicas não estão prestando atendimento. A única que está é de péssima qualidade. É uma casa, e pelo que deu para perceber, a administração não tinha noção do que é o IPES, da demanda, da quantidade de usuários. Estão todos perdidos. A clínica não está tendo condições de dar um bom atendimento para nós, porque ela tem os pacientes de clínicas particulares, do SUS e agora os do IPES”, contesta a professora Markilina Débora Nascimento Santos.



Ela conta que no instituto os pacientes só possuem dois médicos para atendê-los. “A clínica geral saiu de licença e até agora não colocaram outra no lugar. Temos um pediatra e um ginecologista, no mais, estamos desprovidos de médicos. Há os dentistas também, mas estes não têm material adequado para trabalhar. Na realidade, falta material, a única coisa que pode ser feita por eles é uma avaliação e a indicação de outro lugar”, reclama.



Markilina afirma que todos os meses são descontados do seu salário um valor equivalente a 13% para o pagamento do Ipesaúde.



Inconformada, ela diz que, mesmo na clínica credenciada, deveria receber um serviço de qualidade por conta disso. “Sexta-feira passada eu tinha uma consulta marcada para as oito da manhã. Fiquei aguardando a médica até o meio dia e ela não compareceu. Hoje eu também tinha outra consulta, mas ao chegar na clínica não pude ser atendida, porque a médica não tinha ido e eles não me avisaram. Semana passada já tinha um usuário do Ipes lá irritado, porque a médica não tinha comparecido e a atendente da clínica teve que ligar para saber quais os motivos dela não estar vindo. Isso é um absurdo”, desabafa.



Segundo a professora, a única forma de receber um atendimento adequado é se deslocar até a capital. “Eles deveriam pensar da seguinte forma: se eu proporcionar uma ambiente agradável, com toda a estrutura que eles necessitam, o tempo gasto para ir ao médico seria menor e eles não perderiam todo o dia para se consultar. Só que na realidade não é assim. Se nós precisarmos fazer algum tipo de tratamento, temos que sair daqui, ir para Aracaju e passar no médico”, diz.



Ela conta ainda que a falta de estrutura no Ipes é antiga e que muitos médicos deixaram de atender no município por causa disso. “Tínhamos médicos bons aqui para nos consultar. Os que ainda trabalham são bons, mas que profissional quer trabalhar sem condições? Falta muita coisa. Material, medicamento. É difícil trabalhar dessa forma”, ressalta.

Insatisfação



A professora Augusta Alves, que trabalha na rede estadual há 11 anos, também está insatisfeita com a carência de profissionais e com a falta de condições do Ipesaúde para suprir a necessidade imediata. “Se você chegar lá agora, vai encontrar apenas duas meninas atendendo.



Médico que é bom nada. Semana passada, levei meu filho ao pediatra porque ele estava com falta de ar. O médico receitou aerosol e quando fui procurar o serviço não tinha medicação, estava em falta. As condições de trabalho dos médicos que ainda atendem são precárias”, reclama.

Segundo a professora, uma colega de profissão sofreu um AVC (Acidente Vascular Cerebral) há alguns meses, procurou o cardiologista para fazer acompanhamento e não obteve êxito. “A história dela foi inclusive o motivo principal para acontecer a última audiência. Nós participamos da audiência e ficou definido que o problema ia começar a ser solucionado, mas até agora nada”, conta.



Para a professora Augusta, os percalços encontrados para conseguir atendimento na Medlabor (clínica credenciada para atender o Ipes), se dão porque a demanda de pacientes é maior do que o local pode comportar. “O Ipes de Estância atende toda a região centro sul. São oito municípios.



Na audiência foi dito que deveria ser feito um estudo de outras clínicas na região para suprir a

demanda, mas isso também não foi feito até agora. A Medlabor é a única que está atendendo, por isso os problemas. Esses dias a desordem aumentou por causa da implantação de um plano para tentar conter os atendimentos. Está uma loucura e a culpa não é dos médicos, mas da situação a qual eles se encontram”, afirma.



Reforma



De acordo com o morador Fábio Oliveira, mesmo com o auxílio da imprensa, nenhuma providência foi tomada. “Posso dizer isso porque minha mãe é atendida pelo Ipes e sei os transtornos que ela passa. É muito complicado o que acontece com o órgão, uma vez que o problema se arrasta desde o governo de Albano Franco (1995-2002)”, assegura.



Ele conta que o valor para a reforma do prédio não será suficiente para resolver a questão. “A cidade de Estância tem o mesmo porte de Itabaiana. Atende uma demanda tão grande quanto no município do agreste. Enquanto lá foram gastos R$ 230 mil, aqui serão apenas R$ 73 mil para as obras. Não adianta reformar, ele deveria ser ampliado, até porque boa parte dos problemas persistirá após a reforma”, contesta.



Iniciado



De acordo com o Assessor do Ipesaúde, Jason Neto, a reforma do prédio iniciou na última segunda-feira (16). “Todo o prédio será reformado. Colocaremos novas mobílias, compraremos novos equipamentos, tudo para que os usuários sejam atendidos da melhor forma possível e se satisfaçam com os serviços. Só para se ter uma ideia, serão adquiridos aparelhos de ultrassonografia, eletrocardiograma, cadeiras de dentistas, entre outros equipamentos importantes. Será uma clínica completamente nova”, assegura.



Com relação à falta de médicos, o assessor afirma que o que foi preestabelecido em audiência foi cumprido. “Credenciamos clínicas para a realização de consultas. São duas até o momento, uma de fisioterapia e outra para exames e consultas, que é a Medlabor. Para esta, os usuários, inclusive, podem entrar no site do Ipes e marcar as consultas”, informa.



fonte:jornal da cidade.net

PROFESSORES DE ESTÂNCIA CONTINUAM EM GREVE




Os professores das Redes de ensino municipal de Estância anunciaram na manhã deste sábado (28) que irão permanecer em greve por tempo indeterminado.



Segundo o coordenador de imprensa e divulgação do sub-sede Sul do SINTESE, professor Acrízio Gonçalves, a greve foi deflagrada no dia 26 de julho e até o momento nenhuma providência ou negociação foi feita.



" Recorremos ao Ministério Público e estamos aguardando providências. O prefeito ameaça cortar ponto e o salário de nós professores. Somos pais de família, e estamos lutando por um direito que é nosso e a prefeitura não pode vetar isso. Além do mais, a cidade rica como Estância é a que mais explora os professores do interior e o nosso salário é menor. Queremos o que é nosso e precisamos que as autoridades e toda imprensa nos ajude a conquistar um direito trabalhista", contou professor Acrízio.



Os professores se mobilizam para realizar um ato de protesto na porta da prefeitura. "Faz um mês e três dias que nós acampamos na porta da prefeitura e nada foi feito, o prefeito não nos deu nenhuma atenção. O que será preciso fazer para que ele tome uma atitude? Os professores precisam de reconhecimento em Estância", concluiu professor.



do atalaiaagora.com.br
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sexta-feira, 20 de agosto de 2010

ESTÂNCIA: PROFESSORES CONTINUAM EM GREVE



Sem acordo com o prefeito de Estância, Ivan Leite, os professores da rede municipal de ensino, decidiram em reunião realizada na manha desta sexta-feira (20), manter a greve por tempo indeterminado. Os professores alegam que o prefeito não abre um canal de negociação.

A professora Markillina, uma das coordenadoras do Síntese, disse que o prefeito confunde “sentar com negociar”. Segundo ela, Ivan Leite já decidiu pagar apenas o salário mínimo e não aceita negociar.

Na audiência realizada no Ministério Público, a Procuradora do Município levou a decisão do prefeito e nada ficou resolvido. Os professores já tomaram conhecimento de que o prefeito já pediu que a justiça decrete a greve ilegal, o que forçaria os professores a voltarem para a sala de aula.

Se isso acontecer, possivelmente os alunos da rede municipal de ensino, serão os maiores prejudicados, já que os professores poderão voltar às salas de aula, porem não ministrar o conteúdo, a exemplo do que outras classes fazem. “Uma greve branca”. Alem disso, os professores podem ainda, esperar mais 60 dias e voltar a greve.


quinta-feira, 19 de agosto de 2010

IRAN VOLTA A DEFENDER PISO DO MAGISTÉRIO

Deputado federal participou de audiência para discutir a Lei 11.738/2008 e disse que os algozes do piso precisam se convencer de que foram derrotados

O deputado federal Iran Barbosa (PT-SE) disse em audiência pública na Comissão de Educação e Cultura da Câmara para discutir o Piso Salarial Profissional Nacional do Magistério Público (PSPN), que os algozes da Lei 11.738/2008, precisam ser convencidos de que foram derrotados no debate político na Câmara Federal e no Supremo Tribunal Federal (STF).

Esta foi a segunda audiência pública realizada pela Câmara nos últimos nove meses para fazer um balanço da aplicação do Piso Salarial. O primeiro debate ocorreu no dia 26 de novembro de 2009 e teve o deputado Iran como um dos autores do pedido para sua realização.

Temeridade - Coordenador, em Sergipe, da Frente Nacional em Defesa do PSPN, Iran disse, na audiência desta semana que o argumento dos estados e municípios de que não tem capacidade financeira para pagar o piso salarial é uma temeridade.

Dizer isto sem apresentar um estudo técnico responsável é um absurdo, ressaltou. Em sua fala, Iran Barbosa considerou, ainda, que é preciso ser transparente e dizer à sociedade que a Lei que criou o piso salarial tem adversários que não prezam pela melhoria da educação pública e de qualidade.

Tem muita gente que batalha constantemente para essa lei não ter efetividade, para essa lei não ter sucesso e para essa lei se transformar num redundante fracasso ou letra morta, disse.

De acordo com Iran, tem aqueles que são contra o piso abertamente como os governadores de cinco estados - Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, Ceará e Mato Grosso do Sul -, e os que atacam tal direito conquistado pelos professores, após décadas de luta, de forma acanhada. É preciso dizer a essas pessoas que elas foram derrotadas, afirmou.

Valorização - Iran lembrou que a criação do piso salarial está diretamente ligada à valorização do magistério. Para o deputado, não é possível melhorar a qualidade da educação pública sem valorizar o magistério.

Ele considera pilares essenciais para a melhoria da qualidade da educação pública, além da valorização, a carreira, a formação e as condições de trabalho.

Durante a audiência, o representante da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), Denilson da Costa, sustentou que o piso deve referenciar-se do vencimento do início de carreira e não à remuneração.

Relatório - Costa disse, ainda, que a CNTE prepara um relatório com a lista de todos os municípios onde a lei está sendo descumprida.

Com base no relatório da CNTE, precisamos acionar judicialmente os gestores que estão à margem da lei e apelo para que o Ministério Público, como fiscal da lei, faça valer o que determina o dispositivo legal que criou o piso e a decisão do STF quanto à matéria, disse o deputado Iran Barbosa.

Em Sergipe, grande parte dos municípios não cumpre o que manda a lei di piso. Professores de Estância, Itabaianinha, Tomar do Geru e Graccho Cardoso encontram-se mobilizados para fazer valer os seus direitos. A luta dos educadores destas cidades tem o apoio do deputado federal Iran Barbosa.

[ESTÂNCIA] PROMOTORA MARCA AUDIÊNCIA COM PREFEITO E SINTESE PARA HOJE A TARDE

Promotora Maria Helena comandará a audiência entre SINTESE e prefeito Ivan Leite - Foto: Magno de Jesus


Os professores da rede municipal de ensino de Estância estão tentando mesmo viabilizar uma conversa amigável com o prefeito do município Ivan Leite para a solução do pagamento da regência de classe. Porém, o prefeito se curva para não dialogar com a classe.

Na noite de terça-feira (17), os professores se reuniram na frente do Colégio Municipal Laura Cardoso Costa, localizado no bairro Cidade Nova e de lá saíram em procissão com destino ao bairro Alagoas, onde se concentraram e depois se pronunciaram na frente da Universidade Tiradentes (UNIT), local onde estuda o prefeito Ivan Leite (PSDB).

Já na manhã desta quarta-feira (18), o SINTESE reuniu os professores no auditório do SENAI para discutir inicialmente o movimento grevista e também sobre a atitude do possível corte nos pontos do professores que não retornarem ás salas de aula por parte do prefeito. Também a coordenadora do SINTESE de Estância e da região Sul, Ivônia Aparecida Ferreira, passou a informação para que todos os professores se encontrassem na tarde desse mesmo dia no Ministério Público, para acompanharem uma reunião entre a promotora de justiça da Comarca de Estância, Maria Helena Lisboa Vinhas Sanches (Curadoria da Educação); deputada Ana Lúcia (PT) e a assessoria jurídica do SINTESE.

De acordo com informação da promotora Carla Rocha Barreto de Almeida á A Tribuna Cultural online, a presença do SINTESE foi para comunicar sobre a situação do Magistério Público Municipal de Estância quanto á questão da greve.

A promotora recebeu do SINTESE, assinado pela presidente do SINTESE estadual, Ângela Maria de Melo, um ofício número 1402/2010, dando conta que no dia 16 de julho deste ano, deliberou paralisar suas atividades letivas, por tempo indeterminado, a partir do dia 26 de julho do corrente ano, em virtude de, ter o momento, não haver nenhum avanço na negociação coletiva sobre os seguintes pontos: retorno do direito à gratificação por regência de classe; corte dos salários dos profissionais da Educação, desde o ano de 2005; falta de estrutura física das escolas da rede de ensino de Estância; aumento da jornada de trabalho dos professores de 65% para 66,66%; o não pagamento do atual percentual da gratificação por titulação e redução do percentual dos interníveis de 75% para 13%.

O objetivo também da reunião, foi para informou esses direitos que estão sendo negados pelo Município e ainda solicitar por parte do SINTESE o agendamento de uma audiência em caráter de urgência para o prosseguimento das negociações sobre a pauta de reivindicações dos profissionais da Educação de Estância.

A promotora Carla Rocha informou á A Tribuna Cultural online, que já encaminhou ofício para o prefeito de Estância, Ivan Leite comunicando que a audiência está certa para esta quinta-feira (19), às 14h00 no Ministério Público desta cidade


Da Redação da A Tribuna Cultura

Por jornalista Magno de Jesus - magno.de.jesus@hotmail.com

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Assembléia geral decide por continuação da GREVE e confirma audiência no Ministério Público com a presença do prefeito hoje à tarde

Depois de três semanas em greve, mais uma vez os professores municipais, mobilizados pelo Sintese, realizaram uma passeata em protesto aos cortes salariais e de regência de classe por parte da Administração Municipal e uma assembléia geral para determinar o andamento da greve (leia sobre isso abaixo). A passeata aconteceu ontem à noite, 17, saindo do bairro Cidade Nova em direção ao bairro Alagoas.

Durante o movimento foram distribuídas cópias de um texto escrito pelo Vereador Dominguinhos e publicado no jornal Cinform desta semana. Dentre muitas coisas, o texto menciona a constante luta do magistério público frente a “gestões autoritárias” e afirma que “o quadro atual da educação de Estância é o pior da história recente”. E, em letras visíveis e destacadas lemos: “A gestão do prefeito Ivan Leite, PSDB, cortou os salários em 50%, retirou a regência de classe e a titulação, aumentou a carga horária e foi incapaz de dotar as unidades escolares de uma boa estrutura física”.

Hoje pela manhã, 18, o Sintese realizou uma assembléia geral extraordinária que firmou a continuidade da greve por tempo indeterminado. Em poucas palavras, o vereador Dominguinhos disse ao nosso portal que a greve só terá fim quando o magistério obtiver uma solução concreta e favorável. De certa forma, esta é uma resposta a comentários de que o prefeito havia autorizado o corte dos pontos dos professores que não retomassem suas atividades.

Hoje a tarde, às 14h, haverá uma audiência no Ministério Público com a promotora Maria Helena e deverá contar também com a presença do prefeito Ivan Leite na tentativa de reavaliar as reivindicações de carreira. Os professores estarão aglomerados no local à espera de uma decisão.

Amanhã, às 8h no auditório do SENAI, haverá mais uma assembléia geral com a participação dos professores.


Por Caio Vilanova - www.estanciaonline.com.br

Administração Municipal se pronuncia quanto a Greve dos Professores, mas, rapidamente, Sintese rebate afirmações


Já passam de duas semanas em greve e a luta dos professores municipais continua, e, depois de tanto tempo omissa neste respeito, a administração municipal se pronunciou através de uma carta de esclarecimento aos pais de alunos ontem à noite, 12 de agosto. Sem perder tempo o SINTESE já providenciou uma resposta em distribuição de panfleto. Confira abaixo a pronunciação de ambas as partes:



Manisfestação que deu início a GREVE, realizada no final de julho.Na carta, a Secretária de Educação Línia, aproveita para destacar investimentos do governo Ivan Leite na educação, mas tem como objetivo principal dar uma resposta as panfletos e movimentos de protesto dos professores. O que chama a atenção é o fato dela tratar os movimentos e protestos como “mentira”.

A CARTA:
“tal mentira jamais pode se tornar uma verdade quando o povo fica ciente dos fatos”... “respeitamos o direito do cidadão de manifestar sua idéias ,defender seus direitos e lutar por melhorias, mas não encontramos justificativas para as atuais reivindicações”.

SINTESE responde:
“Por estarmos lutando pelos nossos direitos fomos chamados de : insanos, difamadores, caluniadores, irresponsáveis, sem respeito, mentirosos, sem ética, sem formação, sem profissionalismo, irritantes, hipócritas, opressores, infelizes, medíocres, aterrorizantes, sem causas, etc.”

A CARTA:
“você sabia que no período de eleição o prefeito Ivan Leite, mesmo que tivesse todas as condições financeiras, jamais poderia realizar aumento dos salários dos professores em virtude da lei eleitoral?”.

SINTESE responde:
“Eles dizem que não devolvem a gratificação de regência de classe por causa das eleições deste ano, mas parecem que lês não sabem que em 2010 as eleições acontecem para Governo, Senado, Câmara dos Deputados e Assembléia Legislativa, portanto só haveria proibição em dar aumento salarial e retornar a regência de classe se as eleições fossem para prefeitos e vereadores”.

A CARTA:
“Sem entender o porquê , sem perceber qualquer razão para a categoria paralisar, ficamos indignados, pois sabemos que mesmo que o prefeito tivesse condições financeiras favoráveis, ele jamais poderia , segundo a legislação eleitoral”.

SINTESE responde:
“Durante solenidade que aconteceu no Fórum Ministro Heitor de Sousa, a secretária Línia Carvalho assumiu que não entendia nada de educação – e Ivan Leite sabe tanto disso que na entrada da Rede Ilha disse aos professores que iria falar com a “Secretária Hélia Pinto” para discutir sobre o problema”.

Manisfestação que deu início a GREVE, realizada no final de julho.SINTESE menciona Adriana Oliveira – Chefe de Gabinete do prefeito
“Infelizmente não podemos dizer o mesmo de Adriana Oliveira, que devia dizer que além de professora é chefe de gabinete do prefeito Ivan Leite. No panfleto, ela fala que tem orgulho de ser professora, mas não diz que não trabalha com a Educação, mas sim, numa sala com ar condicionado, toma água em taças de cristais e embolsa todo mês um polpudo salário de quase 5 mil reais, e faz algumas viagens de avião”.

CONCLUSÃO DA CARTA:
“Pedimos a compreensão e colaboração de todos os pais, pois somente com a participação efetiva de vocês na campanha de conscientização e reflexão para que os professores voltem as sua funções em suas salas de aula, já que cada dia fora da escola é enorme e incalculável o prejuízo na aprendizagem de seus filhos, que são os grandes e únicos prejudicados, é que poderemos dar continuidade ao trabalho que vem sendo desenvolvido. Unidos, pais e Administração, seremos fortes!”.

CONCLUSÃO DA RESPOSTA DO SINTESE:
“É visível a irritação do prefeito Ivan Leite, quando lembramos ao povo que ele cortou salário de trabalhadores humildes, mas não cortou o dele, e que os professores de Estância recebem salários menores do que os das cidades de Santa Luzia do Itanhy, Indiaroba, Arauá, Umbaúba, Cristinápolis e Tomar do Geru”.

O que você acha de tudo isso? Queremos saber sua opinião, comente!


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terça-feira, 17 de agosto de 2010

PREFEITO DE ESTÂNCIA AUTORIZA DIRETORES A CORTAREM PONTOS DOS PROFESSORES




Está polêmica a situação dos professores da rede municipal de ensino do município de Estância. A greve que atinge professores, estudantes e município já está praticamente chegando a um mês e os educadores sem nenhuma solução por parte da Prefeitura Municipal.

Na noite desta terça-feira (16), os professores, coordenados pelo SINTESE tendo à frente, a professora Ivônia Ferreira, estará realizando a partir das 19h no bairro Cidade Nova, uma via crucis, que estará saindo da frente do Colégio Laura Costa, dando prosseguimento ao calendário de lutas e de protestos contra o não pagamento da regência de classe por parte do prefeito de Estância, Ivan Leite.

De acordo com informação da professora Ivônia Ferreira, coordenadora do SINTESE da região Sul à A Tribuna Cultural online, o prefeito de Estância, Ivan Leite, autorizou desde ontem os diretores das escolas municipais a realizarem reuniões com os professores, e se até o dia 19, quinta-feira os professores não retornarem ás salas de aula os diretores estão incumbidos de cortarem os pontos daqueles professores que não comparecerão às suas atividades


O SINTESE, realizará uma assembléia geral, na manhã desta quarta-feira (18) com a finalidade de avaliar o movimento grevista e também a atitude que o prefeito está para tomar.

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

PREFEITO IVAN LEITE AGRIDE OS PROFESSORES

O dia 12 de agosto de 2010 entrará negativamente para a história do magistério estanciano, nesta data os professores e professoras da rede municipal foram agredidos grotescamente, atacados em sua honra através de dois panfletos distribuídos pela cidade,o primeiro escrito pela Secretária de Educação, a advogada Línia Costa Carvalho e o segundo pela chefe de gabinete do prefeito, Adriana Oliveira.

O conteúdo dos dois panfletos revela o quanto à admistração Ivan Leite odeia os professores. Por estarmos lutando pelos nossos direitos fomos chamados de : Isanos, difamadores, caluniadores, irresponsáveis, sem respeito, mentirosos, sem profissionalismo, irritantes, hipócritas, opressores, infelizes, medíocres, aterrorizantes, sem causas,etc

Erros do prefeito Ivan Leite e da secretária Línia - É lamentável que o prefeito e a secretária de Educação desconheçam a Lei Eleitoral. Eles dizem que não devolve a gratificação de regência de classe por causa das eleições deste ano, mas parece que eles não sabem que em 2010 as eleições acontecem para governo, Senado, Câmara dos Deputados e Assembleia Legislativa, portanto só haveria proibição em dar aumento salarial e retornar a regência de classe se as eleições fossem para prefeitos e vereadores.

Secretária reconhece que não entende de Educação -
Durante solenidade que aconteceu no Fórum Ministro Heitor de Sousa, a secretária Linia Carvalho assumiu que não entendia nada de educação e Ivan Leite sabe tanto disso que na entrada da Rede Ilha disse aos professores que iria falar com a "Secretária Helia Pinto" para discutir sobre o problema.

Então é facil saber por que ela não entende os pedidos dos professores, ela não sabe do que está falando. Não sabe que o professor em sala de aula se desgasta muito mais do que os que trabalham nos gabinetes. Que o digam os psicólogos e psiquiatras que estão atendendo os professores doentes.

Ela esqueceu de dizer que o Governo Federal subsidia parte dos recursos da Merenda escolar, e que um dos ônibus que transporta os estudantes foi comprado com recursos de emenda do orçamento da União solicitado pelo SINTESE.

Prefeito não prioriza Estância - Enquanto a administração do Prefeito Ivan Leite ataca impiedosamente os professores, o SINTESE ajuda a prefeitura de Estância.

Além do ônibus os militantes do SINTESE solicitaram do mesmo Deputado Federal (que não citaremos o nome por conta da lei eleitoral) emenda no valor de R$400 mil reais para construção de um ginásio de esportes coberto.

Por não receber o mesmo salário que os professores a digníssima advogada Línia não sabe que sem salário digno os educadores não tem acesso livros, filmes, espetáculos de dança, shows, peças teatrais, instrumentos que são indispensáveis para um educador.

Resumindo: a secretária de Educação na afobação de agradar ao prefeito demonstrou o seu desprparo e desconhecimento para lidar com a Educação Pública.

Ivan e seus "meninos" de recados - A secretária de Educação tentou baixar o nível, mas felizmente para o povo de Estância ela não conseguiu.

Infelizmente não podemos dizer o mesmo de Adriana Oliveira, que devia dizer que além de professora é chefe de gabinete do prefeito Ivan Leite. No panfleto ela fala que tem orgulho de ser professora, mas não diz que não trabalha com a Educação, mas sim numa sala com arcondicionado, toma água em taças de cristais embolsa todo mês uma polpudo salário de quase 5 mil reais, e faz algumas viagens de avião. Realidade bem diferente da dos nossos educadores.

Adriana também desconhece a lei eleitoral, e usou o mesmo argumento da secretária Línia para justificar o não pagamento da gratificação por atividade em regência de classe.

O fato é que a administração do prefeito Ivan Leite não está suportando o fato da greve dos professores ter o apoio dos pais, que inclusive foram ao Ministério Público denunciar as péssimas condiçoes das escolas.

É visível a irritação do prefeito Ivan Leite quando lembramos ao povo que ele cortou salário de trabalhadores humildes, mas não cortou o dele, e que os professores de Estância recebem salários menores do que os da cidade de Santa Luzia do Itanhi, Indiaroba, Arauá, Umbaúba, Cristinápolis e Tomar do Geru.

O descontrole foi tanto que a Chefe de Gabinete não se conteve a atacou até as escolas da rede privada, acusando de pagar péssimos salários.

Ela misturou tudo e passou para a política partidária exaltando o apoio de Ivan Leite ao governador, apoio este classificado pela militância do SINTESE em Estância como descabida e oportunista.

Por fim, o que esperar de uma administração que ataca os educadores chamando-os de mentirosos, sem ética, sem formação, sem profissionalismo, irritantes, hipócritas, opressores, infelizes, medíocres, aterrorizantes, sem causas, etc.

PROFESSORES DE ESTÂNCIA OCUPARAM SECRETARIA DE EDUCAÇÃO


Professores no interior da Secretaria de Educação de Estância - Foto: Fábio Emanuel


A greve dos professores da rede municipal de ensino de Estância está ganhando mais espaço no município. O SINTESE cobra do prefeito municipal, Ivan Leite a regência de classe e outros direitos para a classe. O prefeito sustenta que o município não tem recursos para cumprir essa finalidade.

Na manhã desta segunda-feira (16), os professores que estão em greve há mais de três semanas e sem ainda terem uma solução da situação, foram às ruas novamente protestar sobre essa atitude do prefeito.

Houve uma passeata, que saiu da sede do SINTESE com destino à Rua Elísio Matos, localidade onde está situada a Secretaria Municipal de Educação.

Carro de som, estalos de foguetes e os educadores em filas, eles seguiram para a sede da Educação, onde chegaram a ocupar o prédio para uma conversa com a secretária Línia Costa Carvalho.

Com a presença do presidente da CUT/SE, professor Dudu, os professores deixaram a Secretaria e foram até a Prefeitura Municipal mostrar ao prefeito Ivan Leite que a luta dos professores continua e eles querem uma solução para trabalhar e receberem seus direitos.

O prefeito Ivan Leite se encontrava na Prefeitura, chegando a sair na janela para ver a manifestação, que lhe chama a atenção para reivindicações dos professores

Da Redação da A Tribuna Cultural

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

PRESIDENTE DA CUT DIZ QUE PREFEITO DE ESTÂNCIA, TEM “VISÃO EMPRESARIAL”


A greve dos professores de Estância continua por tempo indeterminado, já que não houve acordo com o prefeito Ivan Leite, que se recusa a receber a classe.

Mobilizados desde a semana passada, os professores estiveram ontem na Câmara Municipal do município, em busca de apoio dos vereadores, para que eles intercedam junto ao prefeito. Porem até o momento tudo continua sem solução.

Na manha desta quarta-feira (04), o presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Rubens marques de Souza, o professor Dudu, que se encontra em Estância, apoiando a greve e as reivindicações dos professores, disse por telefone ao FAXAJU, o que o prefeito Ivan Leite tem visão empresarial e não de um administrador público. Segundo o sindicalista, o prefeito não quer negociar para não aumentar o salário dos professores.

Para Dudo, “Ivan Leite é irredutível. Ele não negocia com ninguém, pois a sua visão é de empresário, daqueles que querem pagar apenas o salário mínimo. Ele não aceita negociar”, explicou o sindicalista.

Dudu disse ainda que um estudo feito pela CUT junto com o Síntese, mostra que o município de Estância, é o que mais recebeu recursos do Fundeb. Segundo o Síntese, a prefeitura de Estância recebeu nos últimos 12 meses, R$ 20.757.855,85, de repasse do Fundeb, enquanto a prefeitura de Indiaroba recebeu R$ 7.531.998,56.

A partir desses dados a CUT e Síntese fizeram um levantamento do valor pago ao professor nível II, com carga horária de 200 horas. Indiaroba paga o melhor salário da região sul. Lá o professor recebe R$ 1.665,09, enquanto o professor de Estância, recebe pelo mesmo tempo trabalhado, R$ 1.207,26, valor abaixo dos pagos pelas prefeituras de Cristinápolis, Itabaianinha, Santa Luzia, Arauá e Tomar do Gerú.

Já o professor nível I, também com 200 horas trabalhada, Umbaúba é quem paga o melhor salário, R$ 1.288,80, seguida de Indiaroba, R$ 1.280,84; Cristinápolis, R$ 1.229,60; Tomar do Geru, R$ 1.095,61; Itabaianinha, R$ 1.075,20; Estância, R$ 1.059,00; Arauá R$ 1.045,00, e Santa Luzia R$ 1.024,67.