Moradores das casas invadidas no Mariota Mesquita começam a mobilhar os imóveis e em clima de expectativas aguardam uma decisão das autoridades.

Os moradores prometeram que irão insistir em ficar na localidade e garantiram que irão resistir para terem o direito da moradia garantido.

Na madrugada da última quarta feira, 05, dezenove casas foram invadidas por dezenove famílias que cansaram de esperar a conclusão das obras e a entrega das casas populares e resolveram tomar posse das casas mesmo sem autorização. A imprensa local acompanhou e registrou o caso e agora acompanha ao lado dos moradores o desfecho da situação.

                                                      

     Foto: EVERALDO GERMANO MENESES

Durante todo o dia de ontem, quarta feira, 05, o vai e vem de moradores com pequenos móveis foi constante e as pessoas começaram a levar os seus pertences para o local e demarcar de vez a posse das casas. Durante a tarde de ontem, o vereador José Domingos Machado esteve na localidade e prestou a sua solidariedade aos moradores que denunciaram ao parlamentar a presença de drogas na localidade. “Assim que a imprensa esteve aqui e anunciou que tínhamos invadido as casas, os traficantes tiveram aqui e começaram a recolher as drogas que estavam escondidas”, denunciou uma moradora que preferiu manter o seu nome em sigilo.

Os moradores prometeram que irão insistir em ficar na localidade e garantiram que irão resistir para terem o direito da moradia garantido.

Procurada pelo repórter Pisca Jr, a Secretária de Ação Social do Município, Hélia Pinto, informou que nenhuma das famílias que tomaram posse irregular das casas, estão cadastradas para aquelas unidades habitacionais. “As dezenove casas que estão em questão serão destinadas para algumas famílias vítimas da enchente e que não quiseram ir morar no Maria Santana Santos, e que por esse motivo preferiram aguardar o término das casas do Mariota”, informou a secretária que completou a sua fala afirmando que as demais casas serão entregues às famílias que por questões de vulnerabilidade já estavam cadastradas para aquele lote.

“Elas não estão dentro do cadastro para aquele lote, apesar de que algumas famílias já estavam cadastradas na nossa secretaria, só que o cadastro delas é para as casas que ainda serão construídas”, confirmou a secretária que esteve hoje pela manha, 06, em loco no Conjunto Mariota Mesquita e fez o cadastro de todas as famílias.

As casas ainda pertencem a construtora e é ela que poderá exigir a integração de posse dessas casas construídas com verbas do Governo Federal.

Por: Pisca Jr