terça-feira, 18 de outubro de 2011

ESTRADAS DO BRASIL: UM VEXAME NACIONAL

 Por Jussara Assunção

O péssimo estado em que se encontram as rodovias brasileiras tem despertado a indignação de motoristas e chamado a atenção dos meios de comunicação. Ultimamente tem sido uma das principais pautas de jornais e programas televisivos, numa série de denúncias que demonstram o descaso dos departamentos de infraestrutura das estradas. Motoristas se arriscam e fazem malabarismo para desviar dos buracos e borracheiros agradecem pelo aumento de serviços prestados.

O DNIT (Departamento Nacional de Insfraestrutura de Transporte) é responsável por fazer a manutenção das estradas em todo o país, mas, vem deixando a desejar. Operações tapa buracos, serviços mal acabados e de péssima qualidade, trás à tona, a crise que se alastra em mais um dos setores brasileiros.

No dia 14/09 no Bom Dia Brasil (Rede Globo) uma reportagem denuncia o péssimo estado em que se encontra a rodovia BR-163 (uma das dez piores rodovias do país), fica no Paraná e corta o país de norte a sul. Os buracos são tantos, que um dos motoristas declarou que não tem como desviar – tem que escolher em qual vai cair. Procurados o DENIT disse que uma licitação poderá ser aberta até o fim de 2012.


O comentarista da Rede Globo de Televisão Alexandre Garcia criticou as operações tapa buracos e disse que rodovia é um vexame para o Brasil. Falou que a BR-163 é a rodovia por onde passa boa parte da produção agrícola brasileira, e, sobretudo, escoa riqueza de uma poderosa região agropecuária que contribui para a economia do país. Esboçou sua preocupação com os estrangeiros que virão visitar o Brasil na Copa do Mundo, que pretenderem deslocar-se para outras cidades de carro – qual a imagem que eles levarão daqui? Questionou as empreiteiras brasileiras que fazem estradas no exterior: “Realizam excelente trabalho. Fora daqui tem fiscalização e pode haver corrupção, mas sobra muito para a estrada”. Em outras palavras essa é a imagem que os próprios brasileiros têm sobre o país – mais corrupção, menos eficiência.


Os buracos das nossas estradas estão em todos os níveis: federais estaduais e municipais. Rodovias desprezadas, sem acostamentos e cheias de buracos. Cidades com ruas e rodovias em estado lamentável, causando má impressão aos visitantes e irritando motoristas e pedestres. Este é um sinal de que as coisas ñ vão bem e se não houver precaução o país corre o risco de entrar numa séria crise de regressão. Afinal, com tantas riquezas e potencial, quando deixaremos de ser um país de terceiro mundo?

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