quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Projeto do Vereador Dominguinhos cria a Semana Municipal de Prevenção a Acidentes com Motociclistas

De autoria do Vereador José Domingos Machado Soares o projeto que institui a “Semana Municipal de prevenção a acidentes com motociclistas e dá outras providências” no Município de Estância, a ser celebrada na primeira semana do mês de junho de cada ano, foi aprovado por unanimidade na última terça-feira 23/08 na Câmara de Vereadores de Estância.

Em sua fala o Vereador Dominguinhos justificou que a frota de motos cresce no Brasil, e em Estância não é diferente,e com ela o número de vítimas do trânsito com sequelas gravíssimas. Um estudo do Hospital das Clínicas de São Paulo, feito em 2010, mostra que aqueles que escapam da morte enfrentam uma dura rotina. E a pesquisa traz uma surpresa: os motoboys não são mais a maioria das vítimas.

No Instituto de Ortopedia do Hospital das Clínicas de São Paulo, o doutor Marcelo Rosa viu se multiplicar o número de mutilados pelos acidentes de moto. É para lá que são encaminhados os casos mais graves, que precisam de cirurgias de alta complexidade naquele estado. Ele coordenou um estudo para medir a dimensão dessa tragédia.
A pesquisa acompanhou 84 pacientes que foram internados no Hospital das Clínicas de São Paulo entre maio e novembro do ano passado. Esses pacientes foram acompanhados durante seis meses. O resultado é um retrato assustador do impacto desses acidentes sobre a sociedade. Em custos hospitalares, no prejuízo provocado por esses jovens que deixam o mercado de trabalho e no efeito devastador para as vítimas e suas famílias.

O Ministério da Previdência não tem um cálculo de quanto o país gasta em benefícios para acidentados de moto. Mas a pesquisa mostra que seis meses depois do acidente, 82% dos pacientes ainda não tinham voltado a trabalhar, nem retomado atividades simples do dia-a-dia. Em média, os pacientes ficaram 18 dias no hospital. Fizeram mais de duas cirurgias e custaram R$ 35 mil ao SUS cada um. Encontrar quem sofreu mais de um acidente não é difícil.

O Conselho Nacional de Trânsito tornou obrigatório treinamento especial para motoboys, que só poderão exercer a profissão se tiverem 21 anos de idade e dois de habilitação. Mas em São Paulo, eles são só um em cada quatro motoqueiros. O perfil do acidentado também mudou. Há cinco anos, mais da metade das vítimas de moto em São Paulo eram motoboys, que trabalham com a motocicleta. Hoje, 67% das vitimas são trabalhadores, que usam a moto como meio de transporte. E isso é um espelho que se reproduz em todo país.

Em Sergipe dados apontam que de cada 10 acidentes com veículos motorizados nos finais de semana 07 são com motociclistas, o que é de fato uma tragédia no trânsito. E em nossa cidade, com o crescimento de venda de motos e a falta de fiscalização nos finais de semana os dados podem ser ainda mais preocupantes. Finalizou o Vereador.

Da assessoria da CME

http://www.estanciaonline.com.br/ler.php?op=noticia&id=2293

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