QUEM? ELES SÃO?
Jacu boy ou jacu girl é uma designação popular que se aplica a
indivíduos de faixa etária entre quinze e trinta anos, na grande maioria,
vitimas de um processo cultural de informação de massa alienante, vazio,
decadente e irresponsável. Deseducador, além das consequências da
permissividade e da absoluta falta de contingenciamento das autoridades
constituídas na aplicação da lei que regula a questão da poluição sonora.
A principal manifestação do Jacu boy, o que lhes confere um traço
característico comum (além das orelhas e necessidade de transgressão), é a
circulação pelas ruas dos centros urbanos com o som da sua “musica?” nos carros,
num volume ensurdecedor, invasivo, irritante e insuportavel, muito além do que
a lei permite. Porque a lei existe, não existe é fiscalização pelas secretarias
ambientais, agentes de transito dos Governos, polícia e etc. que têm o poder de
fiscalização.
ONDE ESTÃO
Em qualquer cidade brasileira, pequenas, médias ou grandes.
Onde houver ouvidos para serem
desrespeitados, paz para ser agredida e violentada. Onde existir plateia que
possa “observá-los”
e a eles propiciar a sensação de que
existem e ali estão percebidos, notados pelo barulho, pelo grito e som
ignorantes.
Onde estiverem pessoas para serem acordadas em
suas casas, famílias para serem expulsas dos parques e praças, condomínios,
hospitais e escolas para serem perturbados.
Mas os Jacus boys ou jacu girls também estão presentes nas
academias de ginástica (que deveriam
garantir o equilíbrio
psicofísico dos praticantes e não sabem
o mal que estão produzindo
(aos tímpanos dos futuros surdos com os
seus tuchs, tuchs, tuchs, em suas atividades) nos shoppings, lojas comerciais,
nas praias etc.
COMO AJUDÁ-LOS
Impossível eliminá-los, mas é possível
ajudá-los e contê-los. Educá-los Reeducá-los. Transformá-los em pessoas
normais.
Transformá-los em cidadãos.
Combatê-los, com educação e cumprimento
da lei; Com iniciativas de reeducação que os ensinem noções mínimas de
civilidade e cidadania;
Com campanhas educativas que mostrem o
efeito nocivo ao aparelho
auditivo de quem se submete a este tipo
de poluição sonora continuamente; Com o chamamento à responsabilidade das
autoridades que poderiam e deveriam estar aplicando a lei, mas apenas as
desconsideram e nada, absolutamente nada fazem, com raras exceções.
Em Camboriú, recentemente, Promotores,
Juízes, Força militar, Policia e Prefeitura, em ação conjunta bem ordenada e
eficaz deram fim a poluição sonora que atormentava os turistas e moradores,
através da aplicação rigorosa da lei. Multa, apreensão, cassação da carteira, prisão,
reeducação no transito etc. Acabou: simplesmente acabou!
Com a veiculação, sobretudo da ideia de
que “cada um tem o direito de ouvir o som que quiser no tom que bem entender,
somente respeitando o direito de seus semelhantes de escolherem sua própria opção
de barulho ou de silencio”, para isto existe fones de ouvidos, baratíssimos,
acessíveis e adaptáveis em qualquer aparelho de som.
Em geral a musica propagada pelos Jacus boys
é de péssima qualidade,
sem linha melódica, harmonia, conteúdo e
etc. Não é culpa deles, mas é o que apreenderam a ouvir nos meios de
comunicação de massa.
Com a veiculação da ideia de que esta
não é a melhor forma de parecer, pelo comportamento jactancioso “ser notado” e
que existem outras virtudes alternativas que podem ser facilmente apreendidas,
tais como: mansidão, reciprocidade, empatia, educação, respeito, coerência,
sensatez, delicadeza, cidadania e tantos outros modos de ser e estar que
seguramente trarão benefícios a todos que dividem o espaço das cidades e podem harmonicamente
construir um ambiente de paz solidariedade e respeito.
Fazendo um trocadilho da máxima de Fernando Pessoa,
diria:
“Porque não somos do tamanho do volume do som que
propagamos”,
mas da altura
do que enxergamos”
Psiu! Jacu boy ninguém merece é uma iniciativa de
ONG Água é Vida, Galdino Alves Jr. Professor Palomares
e colaboradores.
Ajude-nos a divulgar este contraponto, cobrar atitudes
das autoridades. Vamos reagir educadamente à gritaria
Brigar pela qualidade de vida para nós e nossos filhos.
Reagir ao descaso, à falta de educação e à invasão de
privacidade.
É isto. Parabéns
É só aplicação rigorosa das leis. Nada mais.
Psiu jacu boy ninguém merece.
ONG
ESTAMOS DE OLHO
Rua
Capitão Salomão n º 93 Sala B Centro
CNPJ - 02.742.816/0001-16
Telefone 079 9975 4789
Estância Sergipe


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