O escritor baiano que teve intima relação com Estância faria cem anos em 10 de agosto.
No último dia 08 de março, o Vereador José Domingos Machado, Dominguinhos do PT, apresentou o Projeto de Lei Nº 15 de 2012instituindo o ano de 2012, em todo território do Município de Estância, como “Ano Cultural Jorge Amado”.
Segundo o Projeto do parlamentar estanciano a instituição do Ano Cultural Jorge Amado visa a comemorar o centenário do nascimento de escritor baiano, que era Cidadão Honorário de Estância, que ocorrerá em 10 de agosto, ea divulgar a sua obra e a sua intensa relação com nosso Município.
Para que a propositura, caso receba a aprovação da Câmara e a consequente sanção do Executivo Municipal, seja efetivada oPoder Público, através das Secretarias Municipais da Cultura e da Educação, poderá, em conjunto com as entidades públicas estaduais, federais e da sociedade civil organizada, contando com a participação da Câmara de Vereadores, criar Comissão de Organização dos Festejos, Comemorações e Atividades Culturais alusivas ao centenário de nascimento do escritor Jorge Amado.
Na justificativa ao Ato Legislativo o proponenteressalta que “ Jorge Amado, nascido no interior baiano, manteve íntegras suas raízes sergipanas e sempre que podia, ou que precisava, voltava a Sergipe (veio uma vez, ainda bem jovem, aos 12 anos, a Itaporanga, onde moravam os seus avós, e duas vezes a Estância, nos anos de 1930, demorando-se em ambas), e parecia tomar o trago das coisas locais, embriagando-se da sergipanidade, tantas vezes incorporada, depois, em suas obras, através de personagens imortalizados com seus nomes próprios ou disfarçados com outros nomes.”
E destacando texto do pesquisador e historiadorsergipano Luiz Antônio Barreto conclui: Em Estância Jorge Amado viveu capítulos singulares de sua vida, que jamais esqueceu. O seu coração batia no ritmo estanciano do casario colonial, do Hotel Vitória, da Papelaria Modelo, da Sociedade Monsenhor Silveira, e deixou, em cada um dos amigos e conhecidos, uma imagem amiga, doce, irreverente algumas vezes, mas sempre acomodada no bucolismo da paisagem, “burgo tranquilo e belo, cercado por dois rios piscosos”, antes de ser tocado pela magia do mar: “O oceano falou comigo, e nunca mais fui o mesmo”.
E para concluir, o vereador conclama: Senhores Pares desta Edil Casa, não poderíamos deixar de no Ano de Centenário de Nascimento de Jorge Amado, criar, através de Ato Legislativo, um mecanismo para ampliar não só o que a obra de Rui Nascimento começou a cultivar, mas para também, de fato, levar à nossa gente a grandiosidade do diálogo que a vida do escritor baiano manteve permanentemente com nossas tradições, coisas e elementos de identificação da nossa presença em Sergipe e na Bahia.
Da Assessoria do vereador
http://www.estanciaonline.com.br/ler.php?op=noticia&id=3631
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