segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

Secretário de Ivan Leite diz que Estância não lhe merece

Revoltado e sem medir as palavras quando tece comentário contra seus oposicionistas, pessoas que discordam de sua atitude enquanto homem público e que vão de encontro ao seu trabalho á frente das secretarias de Comunicação Social e Turismo de Estância e também quando utiliza o microfone para defender a administração e atacar os que criticam a municipalidade, o comunicador Luiz Carlos dos Santos, conhecido por “Dissanti”, foi infeliz numas colocações que fez numa manhã dessas no programa Jornalismo sem Fronteiras, transmitido pela rádio Abaís AM.
Indagado pelo apresentador do referido programa, Aldir Júnior, o secretário com tom raivoso, comentando um ocorrido que se passou com ele à época que apresentava o “Jornal da Ilha”, na rádio Ilha FM, quando foi agredido fisicamente e insultado com uma faca que estava sob o domínio de um ex-vereador, Dissanti foi longe demais.

‘COISAS DA BELA CIDADE DE ESTÂNCIA’

O site A Tribuna Cultural teve acesso a gravação da entrevista, que o secretário prestou a rádio Abaís.

Acompanhe o que ele fala sobre o inquérito do seu caso, quando sofreu um atentado de morte: “Prestei um BO, que é a base de um inquérito e esse inquérito sumiu, nunca chegou ao Fórum e ninguém sabe dele. Eu liguei para o Ministério Público, fui lá, fiz o ofício e ninguém sabe desse inquérito. Então, em Estância acontecem coisas estranhas, como o sumiço de um inquérito e ninguém apura porque sumiu. Por isso que eu não acredito muito na justiça dos homens, por isso que eu fui buscar um advogado em Aracaju para evitar esses constrangimentos e essas possibilidades de favorecimentos, que existem e são concretas. Então essa é uma ‘estorinha’, mal lavada que eu já vi na minha vida: um inquérito sumir e ninguém procurar porque, nem quem deu fim, nem fazer outro, não se fez nada, o assunto morreu a partir disso. Isso é coisa da bela cidade de Estância”, relatou o secretário.

‘ESSA CIDADE NÃO ME MERECE’

Ainda sem avaliar as palavras e faltando com a ética, para um homem de Comunicação, Dissanti que está a quase oito anos no poder, recebendo gordo salário da PME, pago pelo povo de Estância, foi muito grosso com a cidade que fez e faz até o momento o seu nome; lhe deu oportunidade para ser secretário de Cultura e agora nas pastas de Comunicação e Turismo ele sobrevive com honra e pombas do erário público. Conquistas essas através, não da ‘competência’, como ele disse ter, mas conseguido esse cargo por meio de habilidades em procurar ocasiões oportunas, quando dirigiu em Estância o Partido Democrático Brasileiro (PDT) e utilizou um programa de rádio para fazer oposição ao então prefeito Gevani Bento, e daí tirou proveitos pessoais e interesseiros, aproveitando da bondade e da hospitalidade do povo estanciano.

EXPRESSÃO DO SECRETÁRIO

“Alguns tolos acham que me atacam e eu tenho medo de perder emprego. Eu não tenho medo de perder emprego, por isso que é decisão minha, dizer em primeira mão que eu vou sair da Prefeitura de Estância, eu não quero continuar nessa cidade, eu não quero continuar mais porque essa cidade não me merece. Não me merece, um cidadão idealista que eu sou e do que eu acredito, é uma decisão minha. Eu vou sair dessa cidade, é uma decisão minha”.
O secretário continua rebaixando Estância: “Por isso que o escritório é de Aracaju porque eu não acredito em Estância. Não acredito mesmo! O inquérito com uma tentativa de homicídio sumiu. Nessa cidade eu não acredito mais, não acredito nessas posturas, isso aqui, qualquer moleque pode fazer”.

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