Com a proximidade da inauguração das novas instalações do Hospital Amparo de Maria, no município de Estância, a 66 quilômetros da capital sergipana, a deputada estadual Ana Lúcia Menezes (PT) questionou por que as antigas instalações do hospital de Estância não podem ser adequadas para receber os equipamentos necessários que faltam para a implantação do Hospital do Câncer de Sergipe. O questionamento foi feito por Ana Lúcia durante a sessão plenária da quarta-feira, dia 23, na Assembleia Legislativa.
A deputada e professora se dirigiu diretamente aos colegas parlamentares médicos, pedindo que eles se manifestem sobre este assunto, já que esta é uma medida que pode salvar vidas e resolver esta demanda de forma mais rápida. “Por que não utilizar o prédio do Hospital Amparo de Maria e destinar os recursos disponíveis para a aquisição de todos os equipamentos necessários para a instauração do Hospital Estadual do Câncer de Sergipe? Da mesma forma que todos os doentes estão vindo para Aracaju, Estância poderá também acolher devidamente a população necessitada de atendimento”, resumiu.
A deputada também frisou que os trabalhadores do Hospital Amparo de Maria, fundado em 1877, estão com uma enorme dívida trabalhista e receosos quanto ao futuro do hospital, já que de acordo com o Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), firmado entre Ministério Público Estadual e o Governo de Sergipe, a manutenção do prédio onde atualmente funciona o Hospital só está assegurada por até 30 dias após a inauguração do novo prédio.
Ana Lúcia relatou dificuldades vivenciadas por sua própria família que como muitas também teve que lidar com o câncer e enfrentar o sofrimento da radioterapia, mas que mesmo assim seu familiares nunca optaram por sair de Sergipe. “Temos médicos extremamente competentes aqui no estado de Sergipe. O que faltam são os equipamentos”, avaliou. A deputada defendeu que sejam ouvidos os competentes profissionais da Medicina que lá atuam há muitos anos, a exemplo da médica obstetra Marta Angélica Lima de Oliveira, que em julho chegou a publicar um artigo sobre esta temática no Jornal da Cidade. “Precisamos dar uma resposta à comunidade de Estância sobre o futuro do Hospital”, afirmou.
Por Iracema Corso, da Assessoria Parlamentar
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