sexta-feira, 9 de setembro de 2011

GRITO DO POVO É UMA REALIDADE

Leila Angélica Oliveira Moraes de Andrade

“Se meus joelhos Não doessem mais Diante de um bom motivo Que me traga fé Que me traga fé...” (O Rappa). Começar este artigo com essa mensagem é uma reflexão a respeito do que nos leva a lutar e levar adiante o desejo de transformação social em nosso país.

O sete de setembro de 2011 foi marcado pelo nascimento em Estância de um mote social nomeado de “Grito do povo” uma alusão ao “Grito dos excluídos”, já excluído no nosso município, que já completa 17 edições, caracterizado pela marcha dos trabalhadores que lutam por melhores condições de vida e ganha às ruas de todo o Brasil.



Então, pensando nisso, no município de Estância também trabalhadores dos mais variados setores sociais reuniram-se numa só voz para reivindicar melhores condições de trabalho, saúde, segurança, moradia, direito a terra e por assim dizer uma melhor qualidade de vida.



Apesar das agruras enfrentadas antes e durante a marcha os trabalhadores do povo não se deixaram abater e ergueram a voz para pedir por justiça e garantia de seus direitos de expressão.



Descrever aqui os atos infames de determinados indivíduos, imbuídos da falsa autoridade por ocuparem cargos de confiança de âmbito municipal, é dar a eles holofotes desnecessários. O melhor é colocá-los no ostracismo e exaltar a linda marcha que tomou a avenida principal do Município que apesar de levar o nome do Capitão Salomão, algoz dos revolucionários de Canudos, serviu de palco para uma linda e gloriosa manifestação popular.



Fazemos aqui um agradecimento especial à população estanciana que apesar de exausta, pela demora decorrente das artimanhas orquestradas para impedir nossa marcha, manteve-se forte e disposta a se juntar a nós ao fim do belíssimo desfile cívico das nossas escolas públicas e das escolas particulares que também participaram do suntuoso evento. Também agradecer a polícia militar que garantiu a segurança de todos e soube exercer o seu papel garantindo o direito dos manifestantes de se expressarem.



No entanto, sem desmerecer todo o trabalho dos nossos estudantes, colegas professores e demais organizadores do desfile do sete de setembro o marco real foi a passagem do Grito do Povo, construído pelo e para o Povo. Terminamos por aqui e retornamos ao Pescador de Ilusões...“Valeu a pena, valeu a pena...” e afirmamos sempre valerá a pena quando o objetivo for digno e pelo bem de todos.



E pra lembrar a manifestação foi apartidária, estavam reunidos CUT, MST, SINTESE, SINDSEME, SIGME, COMUNIDADES DOS CONJUNTOS PIAUTINGA, CAMAÇARI, BOMFIM, CIDADE NOVA E PORTO D’AREIA e demais membros da comunidade estanciana. Dessa maneira, não é um movimento político partidário, mas político no sentido de participativo.





Redação A Tribuna Cultural

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