Na tarde dessa sexta-feira (18), a Central Única dos Trabalhadores de Sergipe (CUT/SE) entregou documento ao Governador Marcelo Déda reivindicando pautas que, se encaminhadas, contribuirão para o desenvolvimento econômico e social do estado e do Nordeste.
A entrega do documento se deu por ocasião do XII Fórum de Governadores do Nordeste, que acontece nesta segunda-feira (21), em Aracaju. Além de todos os líderes dos executivos da região, têm presença confirmada o governador de Minas Gerais, Antônio Anastasia e a Presidenta Dilma Rousseff.
A principal reivindicação apresentada pela CUT é a criação de um salário mínimo regional. Na última semana, em votação na Câmara dos Deputados foi aprovado o salário mínimo nacional de R$ 545,00, quando a defesa da CUT e outras centrais sindicais era um mínimo de R$ 580,00.
Segundo o presidente da CUT/SE, Rubens Marques, o Dudu, “a reunião de governadores é uma ótima oportunidade, onde o representante de Sergipe, Marcelo Déda, pode levar a mensagem e defender a criação do mínimo regional, o que será bom para Sergipe, para a auto-estima do nordeste e aponta para uma maior distribuição de renda e valorização do salário mínimo”, ressalta.
Além da criação do salário mínimo regional, no documento a CUT reivindica um pacto dos estados do Nordeste com a prática do trabalho decente, baseado no combate ao trabalho escravo; preservação da estrutura socioeconômica e ambiental, do emprego e da cultura; controle e regulação das possíveis formações de monopólios das redes varejistas; e preços justos para a população.
O compromisso com o desenvolvimento sustentável, a preservação ambiental e a produção de energias limpas é outra pauta que consta no documento. Ressalta-se que o estado de Sergipe se dispôs a abrigar uma Usina Nuclear.
Para a CUT, a reunião dos governadores pode ser um espaço de articulação para que Sergipe e todo o Nordeste rejeite a proposta de instalação da usina nuclear .
A CUT/SE defende que o governador Marcelo Déda apresente o documento durante a reunião do Fórum de Governadores, como forma de visibilizar os posicionamentos da classe trabalhadora sergipana.
Acesse a primeira página do documento e a segunda página do documento entregue pela CUT.
Nenhum comentário:
Postar um comentário