Professor Dudu
As campanhas eleitorais em Estância foram suspensas por uma semana em
solidariedade ao candidato a prefeito de Estância Gilson Andrade por conta do
falecimento de seu filho. O gesto mostra que é possível fazer disputa
política com civilidade apesar das diferenças ideológicas.
Durante a semana de luto a rotina foi quebrada, os carros de som silenciaram
e não houve comícios, até os cavaletes com as fotos dos candidatos foram
retirados das ruas. Parabéns as coligações.
DE ONDE VEM O DINHEIRO?
Os eleitores devem indagar sempre de onde vem o dinheiro que financiam as
campanhas milionárias, e até ir além acompanhando as prestações de contas dos
candidatos que estão disponíveis no site do TRE – Tribunal Regionaol
Eleitoral e comparar com o volume das estruturas de campanhas.
NÃO EXISTE ALMOÇO GRATIS
Já dizia o economista Milton Friedman que “não existe almoço gratis”,
portanto não acredito que os empresários façam doações de campanhas por
generosidade, e os exemplos mostram que muitos deles dão com uma mão e recebem
com a outra.
SOB ENCOMENDA
A maioria das músicas de campanha - em sua maioria de vereadores e deputados
- , são horríveis e agridem os ouvidos e a inteligência dos eleitores, pois
as letras têm como finalidade servir como instrumento de lavagem cerebral,
por isso repetem incansavelmente o número e o nome do candidato e nestes
casos a letra não importam.
Para mim música de campanha deve ter identidade com o candidato e com o seus
viés ideológico, as feitas para as campanhas de Lula tinha a cara dele.
Outro aspecto que deve ser observado diz respeito as letras “genéricas” que
passa a imagem de um super candidato que sabe de tudo (tudólogo) e fará tudo
pela saúde, educação, transporte, moradia, segurança, esporte , lazer ,
idosos, criança e adolescentes etc.
Ao que parece os gingles são feitos com antecedencia do período eleitoral e
quando são encomendadas é só colar o nome e o numero do candidato.
Atribuir na letra da música qualidades que o candidato não tem é estelionato
eleitoral.
NÃO ESPERE PELA JUSTIÇA ELEITORAL, FAÇA A SUA PARTE
Não adianta ficar comentando nas esquinas e nos bares que determinados
candidatos compram votos desavergonhadamente porque isso não resolve o
problema, o que funciona é você formular a denuncia junto a justiça eleitoral
e pedir providencias.
É impossível a Justiça Eleitoral ficalizar todos os casos, mas se você
eleitor fizer a denuncia, ela tomará providencias com certeza, por exemplo,
anotar número de título de eleitor é crime, portanto se você souber de algum
candidato que está fazendo isso denuncie.
SALÁRIO MÍNIMO
Há comentários de que muitas garotas estão sendo contratadas para trabalhar
nas campanhas e não estão recebendo o salário mínimo como manda a legislação
eleitoral. Elas devem estar assinando o recibo com um valor e recebendo
outro, como disse anteriormente, fofocar não adianta o que adianta é formular
a denuncia junto a Justiça Eleitoral e cobrar a diferença.
COMÍCIOS...
Os comícios já não empolgam mais os eleitores como em outros tempos em que o
povo comparecia e vibrava com os discursos inflamados, ou se deleitavam com o
besteirol expresso em algumas falas.
Hoje se tirarmos as pessoas que trabalham segurando bandeira e a claque, não
sobra muita coisa a frente dos palanques, portanto, os discursos dos
candidatos não têm eco.
COISA RARA NA POLÍTICA
Dizem que a política é como droga, vicia e na maioria das vezes as pessoas
não conseguem largar, mas em Estância temos alguns desses casos raros, um
deles é Erivonaldo Barbosa, ex-dirigente sindical, que foi candidato a
vice-prefeito pelo PT em 1992 e abandonou a política partidária após a
eleição.
Hoje ele é funcionário do SINTESE – Sindicato dos Trabalhadores em Educação
Básica da Rede Oficial do Estado de Sergipe e não tem se envolvido nos
debates políticos.
Dr. José Augusto foi outro que sumiu do meio político ainda em condições de
contribuir com a política. Eles são como os jogadores de futebol de penduram
as chuteiras ainda em forma.
PARA REFLETIR: “ O que mais preocupa não é o grito dos violentos, nem
dos corruptos, nem dos desonestos, nem dos sem ética, o que mais preocupa é o
silêncio dos bons”. (Martin Luther King
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